quarta-feira, 29 de julho de 2009

Salário (I)Real

Vocês já viram na TV a propaganda que o governo anda fazendo do "aumento" do salário mínimo? Queria que o casal que faz a mesma nos ensinasse como fazer para que o dinheiro do salário acabasse junto com os dias do mês porque, em geral, ele acaba bem antes do término do mês... O casal faz referência ao antigo salário e diz que agora, eles se casaram, ganham um salário mínimo cada, estão construindo a casa deles, comem uma "carninha" com mais frequencia e ainda sobra prá colocar um dinheirinho na poupança... Queria saber aonde fica este Paraíso! O trabalhador sua a camisa e não vê melhora. Hoje famílas inteiras são sustentadas por aposentados, aqueles que em tempos remotos conseguiram trabalhar de carteira assinada, pagaram INSS e todo o resto. Cadê o salário dos aposentados? Trabalha-se uma vida inteira, paga-se todos os impostos e mais alguma coisa e no final, vem o tal do fator previdenciário e diz que ainda não é hora de você se aposentar porque você vai viver muito ainda(?) e dará déficit para a Previdência e o pobre coitado ainda leva nome de VAGABUNDO (lembram?). Engraçado, o trabalhador tem que trabalhar 35 anos, pelo menos, para conseguir(?) se aposentar, mas, os políticos com alguns anos (se não me engano com apenas 4 anos ou um mandato) passa a ser APOSENTADOS. Eles não são VAGABUNDOS! TRABALHARAM MUITO, NÃO?

Cachorro esquecido

Pois é! Depois de todo este relato, se houvesse um pouco de "vergonha" entre nossos representantes, sim, porque eles só estão lá porque nós os colocamos lá para nos representar, o senhor de bigode deveria deixar a cadeira no senado. Mas, não! Assim como nosso Presidente, ele também diz que não sabia de nada. Ah! o namorado de sua neta também foi contratado para trabalhar, meio expediente, junto ao "vovô." Afinal, o que seria do futuro da netinha? Como disse o comunicador Roberto Canázio em seu programa da Rádio Globo, "um cachorro." Bom, pensei que o Canázio tivesse xingando o pobre coitado. Não! Ele explicou logo em seguida que "cachorro" é a gíria que se usa para aqueles que vivem na boa vida e só querem saber de mulheres e dinheiro. Pode?!... Pois é, a Lúcia Hipólito se esqueceu de mencionar este outro fato que o senhor de bigode também não sabia!
E o nosso querido Presidente ainda vem pedir "respeito" porque o Senhor Sarney não é qualquer um. É um homem que tem história, que fez história... Será que ele conhece aquele ditado que diz que "você faz o bem a vida inteira mas, uma coisa errada que você venha a fazer, apaga todo o resto e é este fato ruim que fica marcado." Bom, aqui, parece que foram alguns (?), não?

terça-feira, 28 de julho de 2009

O OCASO DO CORONEL (Lúcia Hipólito)

As mais recentes denúncias sobre as estripulias do senador José Sarney estão longe de ser as últimas e apontam na mesma direção de todas as anteriores: a privatização de recursos e espaços públicos em benefício próprio. Ou de sua família. E o desprezo às leis do país. Senão vejamos. Distraído, Sarney não reparou que recebia mensalmente R$ 3,8 mil de auxílio-moradia, mesmo tendo mansão em Brasília e tendo à disposição a residência oficial de presidente do Senado. Culpa da burocracia do Senado.Distraidíssimo, Sarney esqueceu de declarar sua mansão de R$ 4 milhões à Justiça Eleitoral.Culpa do contador.Precavido, requisitou seguranças do Senado para proteger sua casa em São Luís – embora seja senador pelo Amapá. Milionário (embora o Maranhão continue paupérrimo), não empregou duas sobrinhas e seu neto em suas inúmeras empresas. Preferiu que se empregassem no Senado.Milionário generoso, não quis deixar a viúva de seu motorista ao relento. Empregou-a para servir cafezinho no Senado, em meio expediente, com salário de R$ 2,3 mil. Ah, e alojou-a em apartamento na quadra dos senadores.Generoso, não impediu que seu outro neto fizesse negócios milionários com crédito consignado no Senado.Ainda generoso, entendeu que um agregado da família deveria ser também empregado como motorista do Senado – salário atual de R$ 12 mil – mas trabalhando como mordomo na casa da madrinha, sua filha e então senadora Roseana Sarney. Aliás, Roseana considerou normal convidar um grupo de amigos fiéis para um fim de semana em Brasília – com passagens pagas pelo Congresso.Seu filho, Fernando Sarney, o administrador das empresas, que sequer é parlamentar, considerou normal ter passagens aéreas de seus empregados pagas com passagens da quota da Câmara dos Deputados.Patriarca maranhense, ocupou as dependências do Convento das Mercês, jóia do patrimônio histórico, e ali instalou seu mausoléu. O Ministério Público já pediu a devolução, mas está complicado.Não é um fofo?Um dos mais recentes escândalos cerca justamente a Fundação José Sarney, que se apoderou das instalações do Convento das Mercês. Consta que R$1.300 mil captados através da Lei Rouanet junto à Petrobrás, para trabalhos culturais na Fundação José Sarney foram... desviados.Não há prestação de contas, há empresas-fantasmas, notas fiscais esquisitas.Enfim, marotice, para dizer o mínimo. Mas Sarney alega que só é presidente de honra da Fundação. Culpa dos administradores.E o escândalo mais recente (na divulgação, não na operação): Sarney seria proprietário de contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal. Coisa do amigão Edemar Cid Ferreira, amigão também da governadora Roseana Sarney a quem, dizem, costumava emprestar um cartão de crédito internacional. Coisa de gente fina.Em suma, acompanhando as peripécias de José Sarney podemos revelar as entranhas do coronelismo, do fisiologismo, do clientelismo. Do arcaísmo.Tudo isto demora a morrer. Estrebucha, solta fogo pela venta. Mas um dia desaparece.Tal como os dinossauros.
E o Lulla insiste no apoio indulgente de tais atitudes, quem sabe por instinto de auto-preservação.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Gripe Suína (H1N1)... Lavar as mãos?


Há algum tempo atrás, devido a um fato que comigo acontecera, resolvi escrever um artigo sobre a importância de se lavar as mãos manendo-as limpas e como era necessário conscientizar todo o pessoal da Saúde. Na busca por material que me fundamenta-se, acabei por desdobra-lo em três artigos. Dois estão na Internet: http://www.webodonto.com/ e ou outro: http://farmaconline.ufg.br/. O terceiro acha-se publicado na Revista da ABO Regional Valença, n.3. Ali encontram-se regiradas todas as referências utlizadas. Hoje, diante dessa gripe H1N1que teima em nos perseguir, vejo o quão importante é a divulgação deste procedimento tão simples e ao mesmo tempo ou por isso mesmo, tão desdenhado. E, vejam, não é só para a transmissão da gripe, qualquer gripe, mas quaqlquer doença/infecção com a qual tenhamos contato pelas mãos, pelo toque de nossas mãos.
Conta-se que nas civilizações antigas, não se conhecia a fonte das infecções, aceitando-se que a transmissão das doenças ocorria somente pelo contato. Em 1884, Kock demonstrou que a Tuberculose podia ser transmitida pelo aerossol, pela boca e pelo trato respiratório. Pesquisas demonstravam que o resonsável podia ser destruído ou impedido pela ação de uma substancia química - surgiam os antissépticos, que viriam a dminuir sensivelmente os casos de infecção puerperal quando um de seus representantes, a soluçao de hipoclorito (soda clorada) foam usados para lavar as mãos antes de procedimentos clínico-cirúrgicos. Estatísticas da OMS Organização Mundial de Saúde demonstram que 1/4 dos pacientes que vão ao consultório, levam consigo inúmers doenças "prontinhas" para serem transmitidas. Apesar disto, há um desdém dos profissionais de saúde. Outro dia assistindo a uma entrevista na TV, um infectologista mecionou que ao conversar com um colega no hospital sobre o hábito de lavar as mãos, este respondeu que "se fosse lavar as mãos cada vez que atentndess a um paciente", perderia muito tempo de seu horário de trabalho, uma vez que os lavatórios nem sempre estão próximos a ele.
O infectologsta chamou a atenção para o fato de que este procedimento - lavar as mãos - , deve ser feito com regularidade e que se não há como colocar uma "pia em cada esquina" dos corredores por onde o médico circula, que pelo menos se coloque recipientes com antissépticos que permitam ao profissnal realizar uma higiene aceitável, levando a, pelo menos, diminui o índice de transmissibilidade das infecções.



Outro ponto para o qual se deve chamar a atenção, é que o uso de luvas não elimina a necessidade de higiene ds mãos. Da mesma forma, a higiene das mãos -lavagem com água e sabão - não elimina a necessidade do uso das luvas.

sábado, 25 de julho de 2009

Aonde vamos parar?

ESTATUTO DO IDOSO
Valença - RJ
Hoje, dia 20 de julho de 2009, vi algo que me deixou chocada. Fui ao banco para fazer um “controle das minhas finanças.” Estava no auto-atendimento e não era hora de expediente ainda. Vi uma moça entrar com uma senhora já idosa e se dirigir a porta do banco que conduziria ao setor de atendimento propriamente dito. Chamou o guarda e pediu que ele deixasse a senhora entrar para esperar o horário de atendimento sentada, uma vez que a mesma era uma senhora de 90 anos. Pasmem que o guarda disse não, não poderia deixar aquela senhorinha entrar. Ela teria de esperar lá fora, EM PÉ. Claro que a filha pediu prá falar com o gerente. Eu e mais umas dez pessoas ali vendo tudo! Sinceramente, pensei que o GERENTE iria deixar a senhorinha entrar e dar uma bela “chamada no guarda”. Qual nada! Falou que o certo seria não deixar a senhora entrar, que ela teria prioridade no atendimento e ainda invocou o ESTATUTO DO IDOSO. A filha, já injuriada, disse que não queria nenhuma denotação especial. Que ela, filha, iria prá fila, mas que a mãe, já com seus 90 anos, precisaria esperar sentada. Aí o GERENTE, ainda falou um pouco mais de bobagens, e depois deixou a senhorinha entrar.
Gente! que país é este em que estamos vivendo? Que gente despreparada e ignorante (prá não dizer BURRA) é esta que está entrando no Serviço público para lidar com o público? A moça não estava pedindo nada de mais para sua mãe. Apenas uma cadeira para ela se sentar… É muito?! E o cara ainda vem com o Estatuto do Idoso? Não precisa falar mais nada, né? Ainda por cima, tinha uma outra senhora também no auto-atendimento, esperando DE PÉ para entrar no referido banco, mais nova, mas com uma muleta para apoio, com certeza devido a alguma fratura de fêmur sofrida. ESTATUTO DO IDOSO? AONDE? CADÊ?
Sei que são situações comuns, que a gente ouve falar a todo instante (essas e outras…), mas ver acontecer… Ver é uma outra situação. Tenho minha mãe com 85 anos e não gostaria de ve-la sendo tratada deste modo. Será que o GERENTE gostaria de ver a sua mãezinha recebendo o mesmo tratamento?
http://gentedefe.com/reginaceliabasilio